VIÚVA LAMEGO

Viúva Lamego

Na Viúva Lamego poderá encontrar azulejos de brilho vivo e cores ricas e profundas, cuja presença se faz sentir profundamente graças ao seu esmalte único.

O azulejo Viúva Lamego, do tradicional ao contemporâneo, passou pelas mãos dos mestres da pintura à mão, que valorizam os seus conhecimentos e experiência, recorrendo a métodos tradicionais que tornam cada azulejo único.

Fundada em Lisboa em 1849, a Viúva Lamego foi uma das primeiras fábricas de cerâmica em Portugal. No início, a fábrica produzia principalmente artigos utilitários em argila vermelha, telhas em argila branca e algumas faianças. Com o advento do século XX, o azulejo passou a ser o principal produto da Viúva Lamego. Na altura a Viúva Lamego já mantinha uma ligação estreita com os artistas, com oficinas convenientemente colocadas à sua disposição. Desde a década de 1930, um dos pilares da Viúva Lamego tem sido a sua colaboração com artistas plásticos que identificaram o potencial criativo dos azulejos. Visitando a fábrica, conversando com os artesãos, e participando ativamente em todas as fases dos projetos, criadores de diversas vertentes contribuíram para a revitalização da cerâmica artística em Portugal.

A partir do momento em que a arte começou a encontrar o seu lugar nos prédios públicos, a relação entre arquitetos e artistas plásticos se estreitou. Hoje, os Mestres da Viúva Lamego fábrica é chamada a contribuir com projetos arquitetônicos inovadores de nomes como Siza Vieira, Souto Moura e Rem Koolhaas - todos vencedores do Prêmio Pritzker. Exemplos notáveis de blocos produzidos por Viúva Lamego são o Pavilhão de Portugal de Siza Vieira construído para a Expo 98 e as estações de metro Baixa-Chiado (Lisboa) e S. Bento (Porto), que mostram claramente como a arquitectura contemporânea e o azulejo se podem complementar.

Esses projetos notáveis elevam os azulejos ao plano artístico. Ao permitir que o azulejo sirva como um meio para belas artes, Viúva Lamego garante que a tradição é mantida enquanto se renova.

O caminho percorrido por Siza Vieira, Cargaleiro, Erró e outros é continuado por uma jovem geração de artistas e arquitectos que vêem no azulejo um material para experimentar, reinventar e arriscar livremente.

Criadores com ideias inovadoras encontram em Viúva Lamego o conhecimento de séculos de experiência e um ambiente que propicia criações ousadas.